Boxe e as principais lesões! Quais os perigos?

Em Atividade física por Bruno Almeida

Todos os esportes têm uma lista enorme de benefícios, mas é impossível deixar de lado as possíveis lesões dos mesmos. Neste artigo vamos falar Quais são as principais lesões do boxe e quais os pontos importantes que devem ser observados na prática deste esporte.

Neste início de artigo vamos falar das lesões que acontecem nos boxeadores de alto nível, vale lembrar que diversos estudos apontam o boxe como um esporte de poucas lesões.

Um estudo foi realizado e foram observadas 1.446 lutas. Nestas lutas foram comprovadas apenas 291 lesões. Confira a seguir quais os principais motivos que deixaram os adversários fora de combate:

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Devemos dar enfoque importante para as lesões musculoesqueléticas, sendo que neste quadro existem as lesões de ligamentos das mãos e punhos que totalizaram 5,8%, as fraturas nas mãos e punhos totalizaram 3,7% e as luxações glenoumerais totalizaram 2%.

Tudo sobre as lesões no boxe

Principais lesões no boxe

É importante frisar que estes números foram retirados de combates de competições de alto nível. Não é o caso de grande parte das pessoas que praticam boxe apenas como atividade física.

Mas se você é praticante de boxe e tem alguns combates mesmo que nas suas aulas na academia, este artigo certamente tem alguns pontos que devem ser observados.

Especialistas informam que golpes repetitivos contra a cabeça podem deixar em longo prazo o cérebro mais suscetível a doenças neurológicas degenerativas. Doenças como Alzheimer e Parkinson são exemplos de doenças que podem se manifestar.

Quais os problemas neurológicos provocados pelo boxe?

Grande parte das lesões cerebrais ocorre por uma aceleração rotacional do córtex cerebral em torno da medula espinhal. De uma forma mais simples de entender, quando a cabeça sofre um golpe que provoca esta rotação, duas situações podem acontecer.

É muito importante alertar para os riscos das grandes hemorragias, uma vez que elas podem deixar a pessoa em coma ou levar a morte.

Vale destacar que a utilização de equipamentos de proteção adequados e uma orientação profissional bem capacitada certamente vai oferecer uma proteção quase que 100% destes riscos.

Sobre o autor

Autor Bruno Almeida

Bruno Almeida é formado em Educação Física pela UFV - Universidade Federal de Viçosa. Foi aluno destaque do instituto e agora compartilha seus conhecimentos no site Saúde Melhor!

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