Câncer bucal, como prevenir? Sintomas e tratamento!

Em Saúde por André M. Coelho

O câncer oral geralmente aparece como uma ferida nova ou persistente na boca. Este tipo de câncer pode incluir crescimentos malignos dos lábios, bochechas, língua, assoalho da boca, palato duro ou mole e amígdalas. Os homens são duas vezes mais propensos a serem diagnosticados com câncer oral (também chamado de câncer bucal) do que as mulheres. Também é raro que as pessoas com menos de 40 anos tenham câncer bucal. Os dentistas são muitas vezes os primeiros profissionais de saúde a perceber ou diagnosticarem esse tipo de câncer.

Vale lembrar, como sempre: nosso artigo é apenas informativo, servindo para te ajudar a encontrar os sintomas e comunicar ao seu médico. Apenas um médico poderá diagnosticas os sintomas apropriadamente.

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Câncer de boca: sintomas iniciais

Os primeiros sintomas de câncer bucal podem ser confundidos com outros problemas benignos, como dor de dente ou cavidade. Outros sintomas comuns de câncer bucal incluem:

Inchaço, solavancos, crostas ou áreas erosionadas nas gengivas, lábios ou dentro da boca

Sangramento inexplicado

Perda de peso inexplicada

Manchas vermelhas, brancas ou pontilhadas na boca

Entorpecimento do pescoço, boca ou rosto

Um sentimento de que algo está preso na parte de trás da garganta

Secura na garganta ou dor de garganta prolongada

Mudança de voz

Dor de ouvido

Poblemas de mordida, engolir, falar ou mover a língua ou a mandíbula

Mudança na forma como suas dentaduras ou dentes se encaixam

Se você tiver um ou mais desses sintomas por mais de duas semanas, você deve consultar um dentista ou especialista médico para uma prova oral. Muitas vezes, esses sintomas não indicam câncer bucal. Mas é importante que esses sinais sejam verificados para garantir que você obtenha um diagnóstico precoce e preciso, especialmente se for câncer.

Câncer bucal

O câncer bucal pode afetar muito sua vida e se agravar rapidamente se não for devidamente tratado e cuidado. (Foto: Natural Health New)

Câncer na linguá ou bucal: tratamento

Existem diferentes opções de tratamento para o câncer bucal. O tipo de tratamento que seu médico recomendará dependerá de muitos fatores, incluindo o tipo e a localização do câncer e até onde ele progrediu. O objetivo do tratamento inicial é, geralmente, curá-lo. Nos estágios posteriores, o objetivo pode ser controlar o crescimento e ajudar a aliviar quaisquer sintomas como dor ou dificuldade em comer, falar ou engolir. Os três tratamentos mais comuns para câncer bucal são radioterapia, cirurgia e quimioterapia.

Radioterapia

A radioterapia direciona feixes de radiação no tecido canceroso. O objetivo da radiação é matar as células cancerosas e evitar o crescimento ou propagação. São utilizados dois tipos de radioterapia para câncer bucal. A radioterapia de feixe externo direciona o feixe de radiação de uma máquina para fora do corpo para a área afetada. Esta é a técnica mais comum para a maioria dos tipos de câncer bucal. A radioterapia interna, também conhecida como braquiterapia, envolve colocar pequenos fios ou grânulos radioativos ao lado da área do câncer por um período e depois removê-los.

Cirurgia

O tratamento mais amplamente reconhecido para o câncer bucal é a cirurgia. A operação pode remover o câncer e uma porção do tecido circundante. Em alguns casos quando o câncer está muito avançado, a cirurgia é feita para ajudar a aliviar os sintomas relacionados ao crescimento cancerígeno. Isso é conhecido como cirurgia paliativa. Todas as operações são realizadas enquanto você está dormindo sob um anestésico geral.

https://youtu.be/DtjiTaZkyr8

Quimioterapia

A quimioterapia é um tratamento que usa medicamentos que matam células cancerosas ou ajudam a evitar que elas cresçam de volta. A quimioterapia é freqüentemente usada em conjunto com cirurgia ou radioterapia, mas em alguns casos é o único tratamento.

Terapia fotodinâmica

A terapia fotodinâmica usa drogas fotossensibilizantes especiais juntamente com a luz para matar células cancerosas. As drogas são absorvidas pelas células cancerígenas e depois ativadas pela luz. Não é amplamente utilizada, mas há testes em andamento em lesões precancerosas. Este tipo de terapia é melhor usado para cânceres pequenos, localizados, e perto da superfície da pele.

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas. Estamos aqui para ajudar!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André fez parte de uma das primeiras equipes de Parkour no Brasil. Desde então, atuou junto de educadores físicos, nutricionistas, fisioterapeutas e profissionais da saúde para aperfeiçoar seus conhecimentos. Desde 2012, escreve dicas de saúde e exercícios físicos que aprendeu e continua aprendendo. Em 2019 tornou-se instrutor de Muay Thai e Kickboxing, compartilhando com seus alunos para ensinar tudo que aprendeu.

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