O que é PSE ao medir o esforço?

Em Atividade física por Bruno Almeida

No artigo de hoje vamos falar sobre a percepção subjetiva de esforço, mais conhecida como escala de borg. Talvez a primeira coisa que você pensou foi o que é escala de borg?

A escala de borg foi desenvolvida por um fisiologista sueco chamado Gunnar Borg, daí o motivo de ter recebido este nome. Esta escala classifica de forma subjetiva o esforço de um atleta durante a atividade física a partir de sua própria percepção.

A percepção subjetiva de esforço é compreendida como a integração de sinais periféricos ou musculares e a respiração. Ambos são interpretados pelo córtex sensorial, gerando a percepção geral do empenho para a realização de uma atividade específica.

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Quando há uma boa interpretação deste feedback psicofisiológico tanto pelo corredor, quanto pelo orientador, cria-se um ambiente favorável para determinar o momento exato de promover as mudanças de intensidade e cargas de treinamento.

Como funciona a escala de borg?

Para explicar de uma forma bem pratica imagine uma pista de corrida. A cada volta completada, você irá informar ao seu orientador o quão difícil de 6 a 20 foi dar essa volta.

A tendência é que quanto mais voltas você der, maior será o seu esforço para completá-la, isso variando de pessoa para pessoa é claro. Para facilitar ainda mais o seu entendimento, vejam as notas e percepção na imagem a seguir:

Como funciona a escala de borg?

O que é escala de borg?

Como entender a escala de borg?

Você tem em mãos a sua primeira planilha de corrida e está super motivado para buscar os seus objetivos, mas não entende nada do que foi planejado. A maioria das pessoas não sabe o que é corrida leve, moderada ou forte.

Para explicar melhor vamos apresentar alguns pontos importantes que devem fazer parte de seu programa de atividade física. A primeira atitude deve ser buscar a orientação de um profissional de Educação Física.

Esta orientação é muito importante para administrar as sessões de treino, uma vez que este profissional tem a capacitação ideal para te ajudar a interpretar a sua planilha e ainda lhe mostrar como funciona a escala de borg na pratica.

A tabela deve ser utilizada como uma referência principalmente para os orientadores prepararem de forma correta as rotinas de treinos. Devem ser realizadas avaliações periódicas, preferencialmente avaliações semanais.

Se essas avaliações forem realizadas corretamente, é possível descobrir quando o corredor precisa de uma semana mais intensa ou quando precisa de descanso. Este controle é fundamental para evitar sobrecargas e riscos de lesões.

Fatores externos podem interferir

As avaliações semanais citadas no artigo são importantes para caracterizar a evolução do corredor, mas ela pode ser atrapalhada por alguns fatores externos. Para evitar que isso aconteça, converse com seu orientador sobre fatos que podem estar interferindo no rendimento.

O estresse do ambiente de trabalho, as condições meteorológicas, problemas familiares ou de saúde, etc. Tudo isso pode influenciar na auto avaliação. Sendo assim, um percurso que você considerada nível 6, pode tornar nível 8 ou até mais.

Todos os pontos apresentados ao longo do artigo podem e devem ser discutidos com seu orientador físico, visando é claro uma melhoria da qualidade do seu treino. A atividade física pode oferecer diversos benefícios, desde que praticada de forma correta, pense nisso.

Não podemos esquecer-nos de avisá-los para jamais iniciar qualquer atividade física, principalmente corrida sem realizar exames médicos e obter a liberação para atividades físicas.

Estamos chegando ao final de mais um artigo e esperamos que você continue em nosso site buscando informações sobre saúde, atividade física, alimentação correta e muito mais.

Sobre o autor

Autor Bruno Almeida

Bruno Almeida é formado em Educação Física pela UFV - Universidade Federal de Viçosa. Foi aluno destaque do instituto e agora compartilha seus conhecimentos no site Saúde Melhor!

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